A guarda-avançada do radicalismo junto às muralhas do Ocidente, quer dizer, a espinha na garganta do Cáucaso, por intermédio da guerrilha tchetchena pode bem ter sofrido o golpe de misericórdia com a eliminação de Basaiev. São terroristas no sentido clássico do termo, que têm visado escolas e teatros, mão por lá estarem individualidades a abater, mas pela publicidade que podem obter do sequestro e matança de inocentes. O cérebro parou hoje. Era um génio do mal, como o próprio reconhecia. Quando as forças russas eliminaram Maskhadov erradicaram a popularidade da carteira da guerrilha. Ao neutralizarem Sadollaiev, obliteraram a ponte de consensos entre as diversas facções dela. Hoje deram cabo do perigo real, pois o chefe formal, Oumarov, não é mais do que uma marioneta que se vê agora desprovida de quem puxe os cordelinhos.
Que diferença de eficácia a da Rússia de Putin, quando comparada com a de Yeltsin!