Com bandeira americana em fundo, não foi o Presidente dos EUA, mas, o que acontece com mais raridade, a Secretária de Estado Rice que se dirigiu aos Cubanos. Para lhes pedir que não deixem a Ilha. Perguntarão os Leitores se tanto interesse visa salvaguardar o futuro dos naturais na terra onde nasceram. A resposta dos cépticos aponta dois outros caminhos e a dos mais suspicazes um terceiro. Primo, tentar garantir que não fiquem no País apenas adeptos comunistas, que permitissem a sobrevivência do regime, para além de Fidel. Secondo, assegurar que uma vaga migratória de grandes proporções não venha a sobrecarregar ainda mais a comunidade da Flórida. E, para os desconfiados, um ensaio de Rice à frente dos destinos do Ocidente, pois é quem W gostaria de ver suceder-lhe. Não deve ter sorte, pois as bases americanas não estão para aí viradas, julgo. A menos que...
...A menos que em Novembro os Republicanos percam as duas maiorias no Congresso. Então, os militantes e os patrocinadores poderiam procurar uma solução fora dos políticos com experiência eleitoral. Mas seria bom que em Washington se decidisse, em vez de cálculo político, justificar o nome da sua Responsável pelo Estrangeiro e o título deste post, acabando com o embargo a Cuba, nas consequências que tem sobre a vertente alimentar, uma velha luta do Papa João Paulo II. É que um êxodo cubano pode não ter tanto raízes no cérebro como no estômago...
Mas não deves ter sorte.
Ab.