Não brandirei aqui as dúvidas que exprimi quanto à capacidade política da Sr.ª Merkel, no momento em que ela subiu ao poder, como razão da fase impopular que hoje atravessa. É cedo, só se poderá ter uma visão mais capaz lá mais para a frente. Mas essas chicotadas das sondagens, após um aumento de impostos, demonstram, quanto a mim, uma coisa: o eleitorado conservador da Alemanha deixou de ser democrata-cristão, logo solidarista, para passar a ultra-liberalão. Da percepção deste facto que lhe venha dependerá o título do presente adequar-se apenas à extensão do post, ou, também, ao tema dele.