Até pode ser verdade, mas esta notícia da morte tifosa de Bin Laden, vinda de França, sem que alguém possa confirmar o que quer que seja, tresanda a objectivos políticos. Claro que o suspeito óbvio, o mordomo do caso, seria o Leader da Al-Qaeda, porque nada é melhor para quem é perseguido do que os perseguidores julgarem-no morto. Mas para isso era preciso uma história mais credível. Assim, cheira muito mais a artimanha chiraqueana, para desmobilizar a cavalgada da guerra ao terrorismo que os Republicanos dos States estão a empreender, com as respectivas sondagens a serem menos antipáticas para as hipóteses deles. E em Paris quer-se tudo menos um Bush todo-poderoso...