!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Transitional//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-transitional.dtd"> Calma Penada: A Ilusão do Poder

Calma Penada


«O optimismo é uma preguiça do espírito». E. Herriot. + «Uma assombração que se preza não pode ser preguiçosa. Buuuh!». O Fantasma do Misantropo.


sábado, outubro 28, 2006

A Ilusão do Poder

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Aniversário da Marcha sobre Roma, ou de como uma coligação de forças hegemonizadas pela que dispunha de melhor milícia colheu o fruto do Poder que lhe caiu de maduro na cesta, com um acto que não foi golpe de estado, senão a mais eficaz das manifestações. Ao Fascismo deve-se ter atalhado a completa anarquia, com alguns fogachos de violência que a Itália vivia, bem como a restauração do orgulho nacional de um País que se sentia burlado nos sacrifícios que fizera pelos outros e verdadeiros vencedores da Grande Guerra. Os Quadrúnviros que na imagem ladeiam o Duce, Bianchi, De Bono, De Vecchi e Balbo representavam os interesses dos sindicalistas e da Imprensa descendente da Esquerda intervencionista, um, os militares, outro, as ligações à Corte, o terceiro e os veteranos de guerra desmobilizados e contactos garibaldinos, o último. O erro principal veio a ser reunirem-se num partido - que por vir a tornar-se único não deixava de o ser - e imporem-no ao Rei, em vez de personificarem essas representações em colaboração com governantes escolhidos pela Coroa. Ou seja, antes da lamentável aliança alemã, o grande pecado de Mussolini foi determinar uma marcha sobre Roma, em vez de colaborar com Roma sobre a marcha.

sustos2 Sustos:

Se calhar marchou sobre Roma por se ter aliado aos alemães!
Bom fim de semana Paulo.
Não, Querida MFBA, essa só ocorreu uns catorze anos depois. Até aí, bem pelo contrário, era bem adverso a eles.

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