«O optimismo é uma preguiça do espírito». E. Herriot.
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«Uma assombração que se preza não pode ser preguiçosa. Buuuh!». O Fantasma do Misantropo.
quarta-feira, outubro 11, 2006
Índices Indiciadores
Há coisas que, de todo, me escapam. Sempre vi o divórcio, por muito concorde e amistoso que seja, como um falhanço, mais que não fosse de uma perspectiva que se alimentara. Pois a imprensa e subimprensa de hoje congratulam-se com o facto de as Mulheres estarem «mais activas», serem hoje «mais autónomas» e «terem mais poder de decisão», baseando-se, para o efeito, na estatística que aponta para que 70% dos divórcios sejam começados por Elas. Em vez de lamentar um inêxito, deliram com ele, imagino porque o pensam como uma libertação mais de cadeias, em vez de o sentirem como aumento da impaciência, intolerância e indisponibilidade, quer dizer, um sinal de retrocesso, em vez de progresso. De tanto se viciarem na Guerra dos Sexos, acabam por colocar o termo de um casamento em estima mais elevada do que o seu princípio...
Oh tempos!
Olá Paulo
Sobre o divórcio tenho uma opinião pouco politicamente correcta.
As tais separeções amistosas, ainda bem que se fazem porque nem nunca se amaram (o termo é piroso, mas verdadeiro). Quem amou, tentou tudo para salvar o casamento e quando desiste, como acha que falhou, quase odeia.
Beijinho
Querida MFBA:
Dá-me, portanto, razão - uma experiência má que não cabe na cabeça de ninguém como indicador de progresso!
Beijinho.