!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Transitional//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-transitional.dtd"> Calma Penada: Diminuições da Vida

Calma Penada


«O optimismo é uma preguiça do espírito». E. Herriot. + «Uma assombração que se preza não pode ser preguiçosa. Buuuh!». O Fantasma do Misantropo.


sexta-feira, novembro 24, 2006

Diminuições da Vida

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No aniversário de Toulouse-Lautrec, o inevitável cotejo entre a vida que só moderadamente percorreu e que eternamente procurou. O Pintor a quem desagradava utilizar modelos profissionais por os considerar «mochos empalhados», ao passo que nas locatárias dos lupanares encontrava vida, estava afinal a tentar descortiná-la num panorama falso, tanto como o álcool que defendeu dever ser bebido pouco mas frequenteente, até que cedeu e juntou ambas as formas. Procura da vitalidade afinal que nos surge como dramático substituto das lesões impeditivas do crescimento que lhe tolheram uma perspectiva de existência entre a nata social, para o fazerem lutar por um respeito diferente do que as dimensões semelhantes às do nanismo assimilavam ao dispensado aos bobos. A vida mais pronunciada, a da imortalidade estava afinal na arte, não nos seres animados que pintava. Estas duas figuras de «Abandono», pertencentes à sua série final, introduzindo uma brecha na proximidade sáfica de outras obras, tanto podem transmitir a ideia de defesa como de desistência, afinal as duas atitudes que marcaram a sua biografia.

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sustos4 Sustos:

Grande T-L!
Abraço.
Paulo,
Mas o que se passará com o meu computador (ou será problema do seu Blog?) que, para aceder ao seu Misantropo, só o consigo atravéz deste Calma Penada?! Durante 4 ou 5 dias ou mais, sempre que o tentava surgia-me invariàvelmente o seu escritozinho do dia 17 e a 'saga' continua! Até pensei que o Paulo estivesse doente. Tanto assim é que lhe fiz esta pergunta, admirada pelo seu (aparente) silêncio de vários dias, num dos comentários que lhe deixei na respectiva caixa, a relativa ao seu texto sobre o Pedro S.L. No dia em que lhe deixei o comentário e imediatamente antes deste, foi por absoluto acaso que passei, um pouco à pressa como sempre, pelo seu Blog Calma Penada (para ver se o Paulo estava de facto a escrever e não ausente por qualquer motivo) e por descargo de consciência resolvi clicar no link do Misantropo que lhe dá acesso - já que venho pouquíssimas vezes a este seu belo Blog por não ter tempo senão para visitar três ou quatro, o seu Misantropo incluído como sabe, ainda que, devo dizer e abrindo aqui um parêntesis, estes seus textos quase me encantam mais, pelo menos alguns deles, do que os do seu Misantropo, sem contudo menosprezar a grande maioria dest'outros - quando finalmente verifiquei que o Paulo não tinha interrompido os seus escritos coisíssima alguma, sendo o problema (ao que parece) do meu computador. Viesse eu aqui mais vezes e tê-lo-ia descoberto há mais tempo. Mea culpa.
Já leu o meu comentário da outra caixa, o acima referido? Parece-me bem que não.
Parabéns pela belíssima reprodução de um Lautrec.
E cumprimentos Paulo.
Maria.
Querido Paulo
Eu não tenho tido problemas em aceder ao Misantropo.
Este Toulouse-Lautrec mais amaciado, mais suave. Gostei.
Beijinho
Era enorme, ão há dúvida, Meu Caro RAA.

Querida Maria:
É a primeira queixa que ouço, apesar de hoje - mas só hoje - ter estado com grandes dificuldades técnicas em meter os "posts". O «Calma Penada» é menos lido,o que talvez instile um tom diferente, admito. Vou já para o PSL. E fico aqui aflitíssimo,por ter perdido a visita da Maria todos estes dias!

Querida MFBA:
É, as personagens não evidenciam as marcas de outros. Todos os Autores têm dias "soft", afinal a arte faz parte da vida...
Beijinhos e abraço.

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