!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Transitional//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-transitional.dtd"> Calma Penada: Presente do Tempo

Calma Penada


«O optimismo é uma preguiça do espírito». E. Herriot. + «Uma assombração que se preza não pode ser preguiçosa. Buuuh!». O Fantasma do Misantropo.


sábado, novembro 18, 2006

Presente do Tempo

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Hoje comemora-se o nascimento de Daguerre, inventor de uma técnica de fixação de imagens tida por antepassada da fotografia, como a conhecemos. É curioso com o Homem que proporcionou os meios de mais fielmente contrariar o carácter perecível do instante, se tivesse, como pintor, deixado tomar pela inclinação para pintar ruínas de estilos antigos e figuras romanticamente deambulando pelo meio delas. Talvez obedecendo ao conteúdo do desabafo de Baudelaire, o qual, escarnecendo a fotografia, disse «ser inútil e entediante representar o que existe, porque nada do que existe me satisfaz». Não já assim quanto "ao que já não existe", talvez. Razão que me faz publicar não uma qualquer obra do homenageado, mas outra que dá conta do que parece ter sido o sentimento predominante nele: «O Artista Comovido Pela Grandeza das Ruínas Antigas», de Fuseli

sustos4 Sustos:

À laia dos românticos eu aprecio bastante ruínas antigas. E fotografias.
Cumpts.
Graças aos Céus, Caríssimo Bic, daí que nos presenteie quase quotidianamente com elas! Um grande Bem Haja!
Querido Paulo
E têm razão os artistas porque são comoventes.
Nas ruínas, o que me comove é o clamor das vidas passadas.
Beijinho.
Querida MFBA:
E depois o poeta sou eu?
Este comentário que é, se não um poema?
Beijinho deslumbrado.

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