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Gosto de Grandville, mas não deste trabalho, porque me tenho por incompatível com a arte que se explica demasiado, como lembrava a T, anteontem. E por ver finais felizes de sequências mostradas em obras atingidas por essa pecha como agravante. Neste «Sonho do Crime e Castigo» o despertar no momento em que, acossado pelos olhos do remorso se exasperava por não conseguir chegar à redenção não é credível. Normalmente a angústia onírica que ocorra será sempre relativa a imagens menos etéreas da dívida contraída
A Religião Católica é completamente optimista.
Qualquer safardana por mais vil, desumano, vigarista e todas as outras coisas "safa-se" sempre.
Nem é preciso ter remorsos.
Não me bata, não?
Beijinho