Não quero intrometer-me na
escolha de uns Pais sofredores que querem dar à vida da filha curso melhor do que, de outro modo, se perspectivaria, por muito repugnante que seja a radicalidade da intervenção e suspeita de conveniências paternas, mais do que da doente ,que possa parecer a justifcação. O que me incomoda mais, todavia, é o lambareiro mergulho da imprensa sobre um facto que deveria permanecer privado, sob o pretexto da discussão ética. Não se trata aqui de salvar ou matar, mas apenas de entendimentos de qual a melhor forma de a inocente viver. E isso não deveria ser do domínio público.